terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Análise: Battlefield Hardline


      A Linha dura que não foi aceitada


 Recentemente, houve uma FLASH Sale na PSN, e o Battlefield:Hardline estava em uma das promoções. Eu aproveitei e resolvi pegar para ver como que era o jogo, afinal muitos falavam mal. Eu já estive muito empolgado na época do lançamento, inclusive joguei a BETA e tinha simplesmente adorado. Porém, veio o lançamento e um balde de água fria, ninguém se importou com o lançamento, o público alvo de BF, que é o PC, preferiu continuar no Battlefield 4 e ignorou o Hardline, causando um constraste assustador nas vendas e no número de jogadores. 
 Hoje você confere o que eu achei do game, que foi lançado em Março de 2015 para PlayStation 3, PlayStation 3, Xbox One, Xbox 360 e PC.


  Primeiro, falaremos da campanha do game, que foi desenvolvida pela VISCERAL. Você assume o detetive Nicholas Mendoza, que trabalha na Polícia de Miami. Seu chefe atual, Dawes, está testando Nick em algumas missões básicas, para saber se ele é confiável. Dawes manda a policial Khai  para ajudar ele. 
 Isso ocorre após o prólogo do game, que é uma introdução da primeira missão de Nick. O que você pode esperar é uma campanha relativamente curta, direta e clichê.
 Os próprios desenvolvedores de Hardline comentaram que a campanha seria o típico drama de polícia e ladrão, com reviravoltas, momentos de ação intensa e coisas típicas de filmes e seriados policiais. E é isso que realmente vemos. O game possui 10 episódios, como se fosse uma série, mesmo. Toda vez que você para de jogar no meio ou no começo de um episódio, um teaser do que vai acontecer no próximo episódio acontece. São trechos bem empolgantes e que te deixam com vontade de jogar novamente. 
 Algo que precisa ser dito é que a campanha também foi inspirada em Far Cry. Na maioria das vezes você invade Outposts inimigos, podendo agir no modo Stealth ou matando todo mundo, como nos outros BFs. Ser Stealth agora lhe rende muito mais pontos, além de recompensas maiores e melhores. Além disso, como Nick é um policial, ele pode prender os inimigos ( Que nunca mais vão levantar )ou simplesmente nocauteá-los. Você pode usar diversas armas ( que podem ser personalizadas como você quiser, basta progredir na campanha )caso queria tocar o terror. 
 As sequências de ação são muito empolgantes e aparecem nas horas certas. Os personagens apresentados são cativantes e você até que se importa com eles no decorrer da história, mas não dura muito tempo. O final do game é o típico final que deixa brecha para uma sequência, o que pode decepcionar algumas pessoas, ou empolgar ainda mais outras. Hardline 2 seria a segunda temporada dessa história. 
 Vamos falar de gameplay agora. A Engine utilizada é a Frostbite 3, a mesma de BF4. Por isso, a movimentação, a destruição e todas as características gráficas dessa engine você verá aqui. Porém, a campanha é estranhamente mais feia que o Multiplayer, pelo menos no PlayStation 3 ( Curiosidade extra: O PS3 tem muito mais jogadores de Hardline que o PC e o X360 ). As CGs tem algum tipo de problema, onde rola um contraste muito grande em algumas cenas. Apesar disso, as expressões dos personagens e as roupas, detalhes faciais e tudo mais ainda são belos, e transmitem bem o clima da cena.
 
 A IA do game deu uma reduzida por você poder ser Stealth agora. Os inimigos basicamente não possuem visão periférica e vem apenas em linha reta, assim como os cones de Metal Gear Solid. Isso dá brecha para o jogador agir de uma maneira mais tranquila e não precisa se frustrar falhando no Stealth toda hora. Até na maior dificuldade ainda é tranquilo. Apesar disso, os inimigos são bem suspeitos, desconfiando de qualquer barulho, vulto e coisas assim. Eles se comunicam bastante e checam tudo. E também, o número de inimigos por cenário é muito grande, na última missão fica bem absurdo. Então a dificuldade é bastante equilibrada nesse quesito. Mas não espere um super simulador de Stealth nesse game, até porque esse nem é o propósito dele.
Caso você opte por usar as armas, elas estão deliciosas. Mais bonitas do que nunca, elas ganharam um brilho próprio e personalizações bem bacanas. As cores tem um maior impacto e dá um tom de Far Cry, novamente. Inclusive a última missão é totalmente inspirada em Far Cry 1/3. 
 Uma coisa que foi melhorada em relação a BF4 é que a corrida infinita foi implementada na campanha. Ainda na movimentação, ao empunhar uma arma, o personagem não fica mirando com ela o tempo inteiro. Caso o jogador apenas ande com a arma equipada, ele abaixa a arma, dando um raio maior de visão e melhorando a movimentação. Isso foi uma adição bem-vinda e que ajuda muito no MP.

 Outra coisa a se notar também é o sistema de coletáveis do game. Eles são medidos em casos, e para resolvê-los você precisa coletar provas. Nick possui um scanner que mostra a distância para encontrar a prova, além de mostrar quantas faltam. É um sistema muito fácil e que vai consumir seu tempo, pois é bem legal conseguir as provas, resolver os casos e desbloquear recompensas bacanudas para a campanha e para o MP.
 Concluindo, a campanha de Hardline não vai te surpreender como um Breaking Bad da vida, mas também não vai te decepcionar. Ela é boa, nada mais que isso. Dito isso, é uma das melhores campanhas da história da saga Battlefield. Eles estão no caminho certo e o próximo game pode trazer algo incrível e emocionante.
 O Multiplayer ( DICE que focou nessa parte ) teve uma repaginada total. Não há mais soldados e tanques de guerra, o que temos agora são policiais e ladrões, que são os times do game. Mas mesmo assim temos as famigeradas 4 classes clássicas de BF. Cada classe tem armas e acessórios exclusivos para elas, como sempre foi. Porém, agora CADA Arma tem como ser upada, além de CADA classe também. Isso é medido em estrelas. Bronze, Prata e Ouro. Isso traz uma variação incrível, onde você precisará variar bastante caso queira upar todas as classes e descobrir tudo sobre elas. As armas são compradas via dinheiro ( Que é ganhado baseado no EXP que você ganha nas partidas ), mas nem todas estão desbloqueadas desde o começo. Algumas você precisa cumprir certos requerimentos para desbloquear, duas delas em específico valem um troféu ( que inclusive é o último que falta para eu platinar o game ).
 Em relação aos modos de jogo, eles também deram uma mudada. Conquista e Cada Equipe por Si foram jogados no meio da lista de modos, para chamar menos a atenção dos jogadores, pois as desenvolvedoras querem que você jogue mais os modos Roubo, Dinheiro Sujo e Ligação Direta, que são modos totalmente novos, com relação entre os policiais e os ladrões e, felizmente, os mais jogados do Multiplayer. Mas não se engane: Conquista e Cada Equipe Por Si continuam muito jogados, e consequentemente, muito divertidos.
 No modo Roubo, dois pacotes estão guardados em um certo lugar do mapa. Os bandidos precisam achar um jeito de entrar no local e roubar os dois pacotes, levando eles para os pontos de fuga, colocando eles nos helicópteros e assim ganhando a partida. Os policiais precisam manter os pacotes no local de origem até o tempo acabar ou eliminar todos os bandidos ( Cada bandido morto é um ticket a menos. Os bandidos possuem 100 tickets ). Os mapas variados trazem experiências bacanas e esse modo é um dos mais divertidos e populares. 
 No modo Dinheiro Sujo, um monte de grana tá localizada em um ponto que fica geralmente no meio do mapa. Tanto os bandidos quanto os policiais vão atrás desse dinheiro. Os policias estão coletando evidências, enquanto os bandidos estão roubando, mesmo. Os cofres de cada time ficam nas extremidades do mapa, e podem ser roubados a qualquer momento. O modo é complicado, mas ainda assim consegue ser divertido. 
 Já no modo Ligação Direta, você tem veículos espalhados pelo mapa, que funcionam como no modo Conquista. Você precisa ficar nesse veículo e manter ele em movimento, para assim ganhar pontos e drenar tickets dos inimigos. As partidas são muito longas e seu dedo vai ser detonado, mas a dirigibilidade é muito melhor do que em BF4 e você ganha EXP até demais, então é bem prazeroso de se jogar. 
O Multiplayer tem mapas variadíssimos, que contam até com climas diferentes e versões noturnas. Até agora foram lançadas duas DLCs, e os players estão no aguardo da terceira, que promete trazer ainda mais armas, mapas e talvez algum modo novo. O Premium do game é um dos que mais vale a pena na franquia. Resta saber se eles vão manter o game vivo, assim como fizeram com BF4. 
 E aqui temos o ponto mais polêmico do game. Sua dublagem. Enquanto a versão em inglês do game tem uma dublagem muito boa e precisa, a versão em português é inconsistente. A voz do Nick não combina com a idade dele e fica bem estranha de se ouvir. Apesar disso, o Roger fez um bom  trabalho até, se considerar o tanto de falas que o protagonista tem.E cá entre nós, ele melhora muito nos episódios finais do game, principalmente no Episódio 9. Os outros personagens são muito bem dublados, transmitindo a emoção necessária nas cenas e no gameplay. A naturalidade dos palavrões também é louvável. Os personagens xingam à vontade, e isso é bem melhor do que ouvir adaptações toscas e censuradas. E tudo isso fica ainda melhor no Multiplayer, que apesar de contar com menos zoeiras do que BF4, ainda está bem divertido de se ouvir. Os bandidos xingam em quase todas as falas, enquanto os policias são mais organizados. "Aonde você tá indo agora, porra?" "Ô Cagão, volte pra cá e lute" e "Tirem esses putos de cima de mim" são coisas que você vai ouvir bastante, e garanto que vai rir bastante também, pois as vozes são bem humoradas. 
 Com tudo isso dito, você deve estar se perguntando o porquê do " A Linha Dura que não foi aceitada ". Pois bem, eu te explico. Os jogadores de PC simplesmente não curtiram a proposta de BF Hardline, estragando toda a imagem do game e fazendo com que ele seja jogado por poucas almas nessa versão. Nos consoles é onde Hardline possui uma força maior, entretanto muito menor que a de BF4, que domina tudo ainda. Eu realmente recomendo que você dê uma chance ao Hardline, variar é bom de vez em quando e esse game vai te dar isso. Possui uma campanha clichê sim, mas precisamos de coisas como essa de vez em quando. E um Multi viciante desse você não encontra em qualquer lugar.


O game foi jogado no PlayStation 3. 

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Metal Gear Solid V: Tutorial completo das batalhas entre FPs

  Todos que jogamos TPP online temos o nosso emblema, nossa PF. E mais recentemente a Konami deu um foco maior para as batalhas entre PFs do mundo, mudando a interface e deixando as coisas mais agradáveis.

  Acessando "Classificação de FP" no iDroid, você tem acesso a todas as batalhas que a sua PF vai enfrentar, e a sua classificação mundial, além de poder trocar pontos ganhos com as batalhas em soldados S++, S+,S, além de materiais e um tipo de planta.

  As batalhas são renovadas [ATUALMENTE] toda terça-feira. Terça a lista renova e todos os seus oponentes serão listados no menu das batalhas. Dois tipos de batalhas ocorrem: Ataque e Defesa. Tem momentos que você vai atacar e tem momentos em que você vai defender. As batalhas são automáticas, e acontecem em dias e horários marcados. Todo dia vai ter pelo menos umas duas batalhas, e em horários variados, como 3 da manhã, 17:00...


  Você sempre vai ter um número de pontos para ataque e defesa. Se esse número superar o do seu rival, você tem mais chance de ganhar. Sim, chance. Porque não é garantido que você ganhe, tudo é na base de estatística. Mas você pode ajudar a atacar ou defender usando Mísseis especiais. São os Mísseis de Carbono Líquido/Mísseis antibalísticos. Os de Carbono Líquido dão um puta boost no seu número de ataque, enquanto os antibalísticos dão um certo boost no seu número de defesa. Porém, eles são demorados de fazer ( Leva 1 dia e 8 horas para fazer um de cada ), então precisam ser usados em situações extremas, em que você com números menores do que seu rival.

Os pontos de ataque e defesa aumentam baseado no nível da sua unidade de combate e segurança. Além disso, elas aumentam caso você adquira muitos Walker Gears,Tanques,Veículos blindados, Armas Nucleares,etc.

  Ganhando as batalhas, você vai ganhando pontos que vão ser somados e moldando a classificação. Seja estratégico e sempre ficará entre os primeiros. A Konami tá sempre recompensando quem fica nos primeiros lugares. Dê um foco a esse modo e será recompensado. Ao fim de cada rodada de batalhas ( Amanhã, por exemplo ), sua classificação mundial será reestabelecida e você vai ganhar pontos de FP, que servem para fazer as trocas por soldados, materiais e etc.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Análise Técnica - Metal Gear Solid V: The Phantom Pain ( PS3 )

                 O dia chegou. 
                                                                     V has come to. 
"V" de VENOM.


 Metal Gear Solid V: The Phantom Pain é o melhor jogo da saga. Posso afirmar isso baseado na minha experiência com toda a saga até então. Porém, isso é uma afirmação MINHA. Como o próprio game diz, não existem fatos, apenas interpretações. Pra mim, METAL GEAR SOLID V é SIM o derradeiro capítulo Ultimate da saga, respondendo dúvidas, fechando buracos, criando um enorme mistério e interagindo com o jogador de maneiras nunca antes experimentadas na história dos videogames. É esse tipo de inovação que Metal Gear sempre trouxe a cada lançamento. Phantom Pain  simplesmente pega toda a saga, coloca em um só jogo e multiplica por 100. E esse cálculo ainda não é suficiente para calcular o quanto o game evoluiu em relação a seus antecessores, é simplesmente ABSURDO. Essa análise vai ser absurdamente longa, pois com toda a certeza TPP é o melhor game que joguei na minha vida, e merece uma análise detalhada ao máximo. 


A Dor Fantasma está em todos nós. 

 "Adeus, Naked Snake. Bem-vindo, Venom Snake." - Ocelot 


  The Phantom Pain veio com a premissa de conectar a saga e fechar o ciclo ( isso é, conectar tudo aos eventos de Metal Gear[1987]). E isso poderia ser feito da forma mais simples possível. Por que simplesmente não explicamos que o Big Boss virou o vilão fazendo isso, aquilo e aquilo, daí botamos ele em MG e acabou :D 

 Mas é de HIDEO KOJIMA que estamos falando aqui. O Homem que vendeu o mundo. A narrativa escolhida para TPP foi feita para se ajustar ao mundo aberto. O conceito "Liberdade" é 100% explorado nesse jogo. Não irei organizar os tópicos, digitei da maneira que achei melhor para alguém ler e ir se empolgando com o game para pensar em comprá-lo, pois eu quero que você que está lendo sinta interesse em pegar essa masterpiece. 

Kaz.....

   Venom Snake é o Snake mais ágil, forte, sério e quieto de todos os outros. Sim, ele é quieto. Ele parece não saber o que fazer em diversas situações. E isso tem um motivo, o qual é revelado na missão "final" do jogo, e é o maior segredo do game. Você vai conseguir sacar se for como uma certa amiga minha(Dedico essa análise pra ela, inclusive ) e prestar muita atenção nos diálogos e nas fitas. Observe, pense, imagine! É isso que o game quer que você faça.  


Acho que tá na hora de virar o capetão mesmo. 
Sobre o gameplay em si, ele é perfeito.
Nunca foi tão bom correr. Nunca foi tão bom meter a porrada em alguém. Nunca foi tão bom andar abaixado e rastejar. Nunca. Venom consegue muito bem fazer todas as ações possíveis rapidamente, muito devido a seu braço biônico, que pode ser melhorado após uma certa Side Op. Dá até pra deixar ele dourado caso você baixe seu save de Ground Zeroes. São muitas opções e upgrades para ele, aumentando sua mobilidade ( velocidade de rastejo, corrida ), força, além de algumas missões específicas te darem diferentes braços, como um que dá choque nos inimigos. No level máximo ela pode funcionar como uma chuva de raios. É SENSACIONAL!


"A boa notícia é que você está no mundo dos vivos, a má notícia é que o mundo todo te quer morto." - Ishmael


 E coisas foram refinadas. Lembra em Ground Zeroes, quando você usava o mergulho em algum lugar alto e o Big Boss levantava no ar? Isso não existe mais. Venom, ao se jogar de um lugar alto com o mergulho, pode executar um rolamento fod*stico, ou cair de cara no chão mesmo. As duas coisas funcionam, pelo menos você provavelmente escapou dos inimigos... ou só fez isso por diversão mesmo. 

  E aí? E a liberdade? Pra começar, não espere Grand Theft Auto V com mecânicas Stealth. TPP é um Open World diferente. Existem dois mapas enormes: Norte de Cabul, no Afeganistão, e A borda Angola-Zaire, na África Central. Os mapas são variados, grandes, e absurdamente diferentes. Enquanto no Afeganistão você passa por desertos áridos e ruínas, sofre com as tempestades de areia ( Ou se beneficia delas ) e contorna montanhas e alguns poucos lugares com mato e água, na África temos as fortes tempestades ( Dando um efeito lindo pro jogo ), com direito a raios e trovões. A Fox Engine roda perfeitamente no PlayStation 3, preciso aplaudir de pé aos desenvolvedores desse marco tecnológico. Os consoles da oitava geração conseguem fazer isso com folga, eles tem poder. O PS3 não. Ele já está velho e o hardware foi levado ao limite em Grand Theft Auto V. Mas TPP mostra que chegou pra bater de frente, com efeitos surreais para um console de quase 10 anos de idade ( E com um chip gráfico difícil para se programar, né Sony? :P ). Quer ter uma ideia? No prólogo do game ( Darei mais detalhes quando for falar da história ), existem efeitos de luz, partículas, fogo e muito mais que você não acredita que está vendo isso rodando em um PS3. O game é muito mais bonito que Ground Zeroes, e ainda mais bonito que Metal Gear Solid 4. Isso ao custo de um frame-rate cravado em 20 FPS nas Cut-scenes. Eu admito que me incomoda em certas cenas ver a ação rolando travada em 20 FPS, mas você nitidamente vê o milagre que é essas coisas rodarem no seu "velho" console. 


Quando a hora chegar...


Continuando sobre a África, lá o terreno ainda tem montanhas, mas estas são muito mais acessíveis. Em sua maioria o terreno é "plano" e dirigir fica mais fácil. Porém há muita grama e mato, o que reduz a velocidade de seus veículos ( Incluindo de seu D-Horse ou D-Walker )
 Tudo é muito intuitivo e simples. Até porque o jogo começa fácil e fica absurdamente difícil perto do final, principalmente em seu segundo capítulo e suas missões de dificuldades [EXTREMO], [FURTIVIDADE TOTAL] e [SUBSISTÊNCIA]. O que cada uma delas quer dizer? 

[EXTREMO] = Inimigos causam mais dano, HP recupera muito mais lentamente, inimigos tem mais HP... enfim, é uma desgraça mesmo. ( :v ) 

[FURTIVIDADE TOTAL] é meio que óbvio. Você pode avançar do jeito que desejar, mas não poderá ser visto por seus inimigos, além do Reflex Mode e Chapéu de Galinha ( Item vergonhoso que faz com que os soldados emburreçam por completo ) estarem indisponíveis. E não para por aí: Os soldados tem uma linha de visão muito mais realista. Resumo: Te veem na PQP. 

 [SUBSISTÊNCIA] é o modo definitivo de Metal Gear. Seguindo os traços de Metal Gear Solid 1, você é largado na área da missão sem um equipamento qualquer, nem os upgrades de seu braço biônico estão lá. Todos os equipamentos precisam ser conquistados OSP, ou seja, no lugar da missão. É uma dificuldade que precisa de exploração e muitas interrogações para o sucesso. Amei.

V. HAS COME. TO!


"Kaz...Eu já sou um Demônio. O céu não é lugar para mim, de qualquer forma." - Venom
   Sobre os gráficos, eles são um marco na história do PlayStation 3, alcançando visuais inimagináveis em certas ocasiões. Em relação à GZ, TUDO foi melhorado. Draw Distance, velocidade de renderização ( Principalmente por parte dos soldados, que aparecem mesmo de MUITO longe ), sombras, luzes, cores e muuuito mais. O mundo é vivo, você se sente dentro do jogo. E adivinha? É exatamente esse o propósito do jogo. The Phantom Pain é um jogo feito pelo jogador. Desde as ações de Venom, a maneira com que você completa missões, lida com soldados, invade bases, cuida do seu pessoal, tudo influencia. E isso é simplesmente genial. 

  E a trilha sonora? O som das armas, as músicas que tocam, tudo está em seu devido lugar e combina sempre. Não bastasse os ótimos temas compostos para o jogo, ainda há clássicos dos anos 80 que você pode encontrar em forma de fitas. Taaaaake oooooon meeeee.... 

   Chegamos na melhor parte: Você precisa infiltrar uma base. O jogo vai te falar exatamente como você deve fazer pra chegar ao seu objetivo? Não, nunca. 

 Você pode sair metralhando o mundo inteiro e conquistar o Outpost, Você pode ir em Stealth tranquilizando todo mundo, você pode ir numa mistura disso, ou inventar  a maneira que achar melhor. O jeito que o game se adapta para cada tipo de situação é impressionante do mesmo jeito: Executa Headshots demais? Os soldados vão começar a usar capacetes. Infiltra demais pela noite? Os soldados vão começar a usar Night Vision Goggles. Usa e abusa de bombas de fumaça ou de sono? Os soldados usarão Máscaras de Gás. Atira demais com armas letais nos soldados? Eles passarão a usar armaduras muito mais resistentes. 10/10. 


Tá todo mundo armado? - É claaaaro! - 
     Quando você acha que não pode ficar melhor, você conhece o Buddy System. Escolha entre 4 parceiros, que o ajudarão nas missões do jeito deles. Vou detalhar todos os 4 aqui. 

[D - HORSE] : Cavalo de Venom. Ele é muito útil para missões que envolvem perseguições. Além disso, é o buddy mais útil no Afeganistão. Apesar de não ser mais rápido que um veículo, ele consegue atravessar longos terrenos em pouco tempo. Pode ser equipado com uma maravilhosa Battle Dress! E caso conquiste afinidade máxima com ele, poderá mudar a cor dele! Oh, eu te amo, Kojima. 

[D-DOG/DD] : Cachorro de Venom que é encontrado aleatoriamente. Fique de olho nas missões no começo do jogo, há grandes chances dele aparecer. Ele é um dos parceiros mais úteis, ele marca tudo que pode sentir, além de poder distrair inimigos, e , com as roupas certas, pode fultonar/matar inimigos. Não bastasse isso, há como mudar a cor dele também. Meu DD é um cachorro branco e fofinho. Mas hey, ele demora pra crescer. Ô se demora. 

[QUIET] : "Parceira" de Venom. Ela tem uma história conturbada com ele, que deixarei para vocês descobrirem. Sobre seu gameplay, ela pode invadir Outposts e com suas habilidades, marcar praticamente todas as coisas importantes desse Outpost. Ela também pode atirar, claro, e matar/tranquilizar inimigos. Ela te salva em diversos momentos de sufoco, pois sua precisão é absurda. Mas fique ligado: Ela não é para sempre. 

[D-WALKER]: Robozinho maroto de Venom. Ele tem inteligência própria, mas pode ser controlado. Você pode equipá-lo com armamentos cada vez mais poderosos, tornando-o  um buddy para qualquer tipo de situação. Ele pode usar rodinhas pra ir mais rápido, pode usar CQC, armas tranquilizantes...lança-chamas, gatling guns... enfim, ele é genial se você souber usá-lo nas situações corretas. 


Prazer, Demon Snake. 
   E aqui está um dos aspectos mais sensacionais de Phantom Pain: VOCÊ decide o lado de Venom Snake. O game possui um sistema de karma baseado em suas ações. Há duas "metas". A de heroísmo, que vai aumentando a cada missão cumprida, side ops, resgate com fulton, entre outras coisas "de herói". Mas também há a meta de DEMON. Para enchê-la você vai precisar matar muitos inimigos, abusar de crueldade na hora de matá-los ( Por exemplo, Petro Bombs[ Coquetel Molotov]), além de ameaçar matar membros da sua própria equipe, e coisas mais absurdas e anti-éticas. A maneira mais fácil de se tornar Demon é construindo uma bomba nuclear. Você pode ter até 4 na base, mas boa sorte em construí-las, pois elas levam tempo in-game para serem completas... e demora mais de um dia. Deixe teu console ligado e vá dormir ou ir fazer algo mais.

 Mas o que isso muda em Venom? Se liga:


Isso deve estar doendo pra Cara%$*#
  SIM! O chifre/estilhaço que está alojado em seu crânio simplesmente aumenta absurdamente de tamanho, simbolizando sua ascensão ( ou queda ) como Demônio. Além disso, não há como tirar o sangue que fica alojado em seu corpo, mesmo com chuva, banhos e etc. Isso te torna mais visível para seus inimigos, e pode atrapalhar bastante. Mas isso é totalmente proposital. Você quis se tornar um Demon, não é? Não pense que matar pessoas a sangue frio e não ter um pingo de consideração por elas leva a um caminho bom. Venom Snake está destruído. 

 Heroísmo, por outro lado, só trás vantagens. Você poderá invadir FOBs de outros jogadores e desativar suas nukes caso tenha muitos pontos de Heroísmo, soldados cada vez melhores aparecem com uma grande porcentagem de heroísmo e diversas outras coisas. 

 Agora que eu cite ela, me deixe falar da Mother Base e a FOB. Mother Base é sua base. Onde ficam seus soldados, onde é guardado e produzido tudo que você utiliza no campo de batalha. Seu exército está lá e você é o chefe deles. Andar e voltar pra base de vez em quando aumenta a moral de seus soldados, fazendo eles gostarem mais do que fazem. Além disso, há como fazer side-ops de tiro ao alvo em cada plataforma ( A base pode ficar enorme ) , tomar banho e explorar para encontrar Diamantes Brutos que seus soldados as vezes pegam e escondem. Ah, experimente ir na plataforma médica e subir ao terceiro andar, na porta com Luz Azul. Complete a missão toda e verá um dos momentos mais tristes e emocionantes de toda a franquia. 

 As FOBs são "quase" Mother Bases, porém elas ficam bem longe da principal, e serve para não atrair invasores para a Mother Base. Em TPP, FOB é o componente Online do jogo, onde jogadores se invadem e roubam recursos e soldados um do outro. Os servidores estão meio instáveis ainda, pode rolar atraso na resposta dos comandos. Mas o modo funciona muito bem e pode te render muito lucro... ou pode resultar em muitas perdas. Saiba defender e gerenciar sua base que você vai longe. O futuro dos Diamond Dogs depende disso. 


SNAKE IN!


   Em relação à customização e coisas criadas pelo jogador, esse é um dos jogos mais profundos e livre que já vi na vida. Você pode customizar suas armas ( Após uma série de missões ), seus parceiros, seu helicóptero, e melhor, seu emblema. Isso resulta em emblemas únicos. O meu, por exemplo, é "Punished V", com a caveira da Outer Heaven. O emblema será mostrado no braço de Snake, de seus soldados, dos veículos, nas plataformas da base, nas bandeiras, enfim. Você verá sua criação fazendo parte do jogo. Isso é espetacular. 

  Sobre a história, ela é bastante interpretativa, e menos detalhista que seus anteriores. Mas as cut-scenes estão lá ( Em menor número, mas duram um tempinho considerável ). O desenvolvimento dos personagens, conversas que em qualquer game antigo teria sua cut-scene totalmente trabalhada. TPP simplifica isso e é de muita praticidade e qualidade. O game possui dois capítulos, os quais são bem estruturados, com certas missões simbolizando momentos épicos da história. O final do capítulo 1 é sensacional. Já o capítulo 2 vai apostar nos seus feels. Ele tenta te enrolar colocando missões repetidas com dificuldades diferentes. Tudo isso para a missão final ser desbloqueada "de repente". Com ela, tudo passa a fazer sentido, e você pode entender ou não. Se não, vá conversar imediatamente antes de sair xingando Kojima e a Konami por isso. 

  Segredos e mais segredos ainda não foram descobertos em The Phantom Pain. Para ter uma noção, existe um final que só será desbloqueado quando todas as nukes do jogo forem erradicadas. Isso é tecnicamente impossível, e é essa  a mensagem que  Kojima quis nos passar. Nunca nos livraremos de todas as nukes, sempre terá alguém com uma, duas, três, ou milhares de pessoas. 

  Bom, acho que você já aprendeu bastante sobre  MGSV. Tá na hora do veredito.



    O despertar de Venom é perfeito. Seus momentos são épicos, sérios e passam por situações que incomodam o jogador no sentido de serem um tanto quanto horrendas. O choque é grande em todos os finais. Nunca um jogo me fez sentir tão mal pela perda de alguém. Nunca um jogo me fez estar tão dentro dele. Eu me orgulho infinitamente por ser fã dessa franquia maravilhosa e ter participado indiretamente da obra-prima chamada "METAL GEAR SOLID V: THE PHANTOM PAIN". Suas músicas, seu gameplay, seus diálogos, seus temas, tudo foi tocado com maestria para o fechamento do ciclo Metal Gear. Está tudo acabado agora,e com chave de ouro. A dor fantasma reina em meu e no coração de todos os fãs. Obrigado Kojima, Obrigado Kojima Productions. Por todos esses momentos, todas as risadas, todas as tristezas e inovações. Metal Gear é uma série totalmente única que reúne ideias e criatividade de uma maneira impensável. Isso é Metal Gear. Esse é um jogo de Hideo Kojima! 




segunda-feira, 21 de setembro de 2015

ANALISANDO O GAME : SEABEARD (ANDROID)


Produzido pela Backflip Studios Inc,SEABEARD  e um jogo totalmente original com bons gráficos e faz voce ter horas de diversão

  bom galera pelo tempo que eu joguei o game parece ser uma mistura de RPG com ESTRATEGIA em mundo aberto mais a unica diferença e que nesse voce pode controlar os personagens e chega momentos muito engraçados  no game em que voce cumpri missões das quais um velinho barbudo e que vive dormindo te manda fazer no começo do jogo voce tem opções de escolher entre dois personagens uma menina estranha quem tem olhos muito malucos  mas como voces podem ver na imagem acima não ta tão detalhado como no jogo , eo outro personagem e um garoto que na qual me parece irmão dessa personagem voltando ao jogo Os jogadores terão que recrutar novos integrantes para a sua tripulação, cada qual especializado em uma habilidade, como navegação, pesca, culinária ou luta Navegando pelo mundo, os jogadores poderão interagir com as tribos Doza, Yorubo e Nook e com os demais personagens amigáveis nos vilarejos  Vagando pelo mar afora, será ainda possível alimentar baleiras e até mesmo topar com marinheiros naufragados precisando de resgate. Alguns dos desafios marítimos envolvem até derrotar criaturas aquáticas. sem contar dos desafios com o pequeno barco que voce o possui tendo que passar por varios obstáculos  
alem de contar com um mapa interativo em que voce pode visualizar  varios locais
me pareceu que a historia do jogo e baseado em um homem que acredito ser pai desses dois personagens  Que a muito tempo atras criou esse mundo ilha ou reino seja como for mas ai quando voce escolhe o personagem  ele ou ela na verdade recria esse mundo mas  o jogo me surpreendeu mas pelo fato da historia ser muito bem contada e original ....
e se diferenciando dos demais jogos
com relação a bugs eu não tive nenhum problema até porque e rodou de boa no meu LG L20 com android 4.4.2 bom sem esquecer de mencionar que ele pode ser jogado online e Offline a menos foi o que me pareceu quando joguei
Postado Por By : Luiz O´connor integrante do Canal e do Blog ;)

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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Metal Gear Solid V: The Phantom Pain - Como o game está no PS3?

A pouco mais de 4 dias para seu lançamento, certos sortudos já estão jogando MGSV:TPP. Inclusive, alguns destes estão fazendo livestreams do game. Confira algumas imagens da versão PlayStation 3 do jogo, retiradas de uma live. Créditos a Bruno Nunes (eu ), Edson Lima, Ericles Oliveira e Victor Fonseca. 

*As imagens estão em resolução baixa, pois são prints de uma live executada em 480p. Então espere resultados ainda melhores com o jogo rodando em uma TV Full-HD. 








O desempenho da versão PS3 é sensacional. Não houveram quedas de frames, isso que assistimos a live por quase 3 horas. Efeitos de luz, muitos inimigos na tela e caos total não penaram o FPS.Em relação a Ground Zeroes, o game tem uma draw-distance ABSURDAMENTE melhorada, o nível de pop-in reduziu drasticamente e o gráfico sofreu uma melhora considerável. É, Kojima mostrou que o máximo do PS3 não foi GTA V nem The Last of Us, mas sim Metal Gear Solid V: The Phantom Pain. 

O game lança no dia 1 de Setembro, para PS3,PS4,X360,XONE e PC. O Metal Gear Online 3 lança no dia 6 de Outubro para os consoles e em 2016 para o PC.

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